Com este exame é estudado as glândulas salivares observando a presença de tumores e cálculos, obstruções e estreitamentos que acometem os ductos, impedindo a produção normal de saliva.
A sialografia está indicada em situações de suspeita de patologia obstrutiva (ex.: litíase) ou em quadros de tumefação salivar recorrente sem causa óbvia de obstrução. É também útil em várias doenças inflamatórias (sialoadenites) e em alterações da salivação.
Quem pode realizar a sialografia?
A sialografia pode ser realizada em qualquer pessoa, desde que colaborante, e salvaguardadas as contra-indicações referidas em 3. Por norma, crianças a partir dos 6 anos de idade conseguem já realizar este exame. Eventualmente, pode ser feito sob sedação.
Qual a preparação para a sialografia?
A sialografia requer uma preparação mínima. Nas três horas que antecedem exame, não devem ser ingeridos alimentos. É muito importante um reforço da higiene oral nas 24h anteriores (escovagem dos dentes/próteses e bochechos com elixir).
Como se realiza a sialografia?
A sialografia é feita com o doente deitado numa marquesa, com a utilização de anestesia tópica (spray). Apresenta uma duração variável, de acordo com a facilidade/dificuldade de acesso ao canal e com a necessidade – ou não – de radiografias adicionais.
Quais os cuidados após a sialografia?
A sialografia não requer a instituição de qualquer tipo de cuidados nem a prescrição de medicamentos. Eventualmente, o doente pode sentir um ligeiro desconforto local ou mau sabor, rapidamente ultrapassados com massagem glandular e/ou ingestão de alimentos.